Como funciona a cirurgia de fimose – Entenda

By Rafaela Ferini 2 Min Read

A fimose, explica o urologista Dr. Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes, é uma dificuldade de expor a glande (cabeça do pênis) devido ao excesso de pele. – prepúcio – que cobre a região.

Essa pele, de acordo com o Dr. Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes costuma desaparecer com o tempo, uma vez que todos os meninos nascem com ela, no entanto, quando permanece, pode causar sintomas como dor, dificuldade para urinar, inchaço, sangramento, mau cheiro, assadura, cicatrizes e etc.

Existem dois tipos de fimose, revela o urologista Dr. Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes, a fimose primária e a secundária. A primária refere-se a condição fisiológica, a qual se soluciona com o passar do tempo. Já a secundária é aquela que não se resolve, tendo a necessidade de ser tratada.

O diagnóstico, de acordo com Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes, é feito a partir de um exame físico realizado por um urologista. Em casos de fases secundárias, o tratamento recomendado pelo especialista é, normalmente, o uso de corticoides por cerca de 6 semanas.

No entanto, por mais que seja um método funcional para grande parte dos casos de fimose, em situações mais graves, é necessário a realização de um procedimento cirúrgico.

Na cirurgia, informa Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes, são feitos alguns cortes que permitem a exposição da glande. É indicado que o paciente a realize antes de dar início a vida sexual, antes da adolescência.

A anestesia é imprescindível e, por tratar-se de uma cirurgia simples, não necessita de cuidados específicos, ou internação, sendo assim, o paciente volta para a casa no mesmo dia e retira os curativos em dois.

Marco Antonio Quesada Ribeiro Fortes ressalta que a fimose, quando não tratada, pode trazer riscos como: dores durante a relação sexual, infecção de urina e facilita as chances de contrair DST´s.

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