Os esportes emergentes no Brasil têm ganhado força nos últimos anos, impulsionando novos hábitos de lazer, competições e investimentos. Segundo Pedro Duarte Guimarães, a valorização dessas modalidades reflete uma mudança no comportamento do brasileiro, que busca práticas mais dinâmicas, acessíveis e conectadas ao estilo de vida contemporâneo. Entre os destaques, estão o beach tennis, o skate olímpico, o surfe e outras modalidades que antes ocupavam um espaço marginal no cenário esportivo nacional. Venha conferir!
Beach tennis: o crescimento acelerado nas praias e clubes
O beach tennis é hoje um dos principais símbolos dos esportes emergentes no Brasil. Com raízes italianas, o jogo adaptado para a areia encontrou terreno fértil em cidades litorâneas como Rio de Janeiro, Florianópolis e Fortaleza. No entanto, sua expansão não ficou restrita ao litoral — clubes e quadras indoor têm levado o beach tennis para centros urbanos, como São Paulo e Brasília.

De acordo com Pedro Duarte Guimarães, a popularidade do esporte se deve à sua facilidade de aprendizado, baixo risco de lesão e caráter social. Além disso, a estética envolvida — com trajes leves, ambientes abertos e clima descontraído — contribui para o apelo entre jovens adultos e famílias. O crescimento de academias especializadas e torneios amadores reforça essa tendência, tornando o beach tennis uma verdadeira febre nacional.
Skate olímpico: da cultura de rua às medalhas
Outro exemplo notável dos esportes emergentes no Brasil é o skate olímpico. A inclusão da modalidade nos Jogos de Tóquio, em 2021, marcou um divisor de águas para a cultura do skate. O sucesso de atletas brasileiros, como Rayssa Leal e Kelvin Hoefler, gerou uma nova geração de praticantes e impulsionou políticas públicas de incentivo à prática.
Conforme Pedro Duarte Guimarães, o skate passou de uma expressão urbana marginalizada para um símbolo de superação e protagonismo esportivo. Atualmente, há investimentos significativos em pistas públicas, parcerias com marcas esportivas e eventos de visibilidade internacional. O esporte, que antes era limitado a alguns centros urbanos, hoje faz parte do currículo de escolas, projetos sociais e academias.
Surfe, futevôlei e outras modalidades em ascensão
Além do beach tennis e do skate, outros esportes também ganham espaço entre os brasileiros. O surfe, por exemplo, foi impulsionado pelo desempenho de atletas como Ítalo Ferreira e Gabriel Medina. Com a chegada da modalidade às Olimpíadas, o número de praticantes aumentou, assim como a busca por escolas especializadas, pranchas e viagens temáticas.
O futevôlei, tradicionalmente ligado às praias cariocas, também se expandiu para academias indoor e arenas específicas em todo o país. Pedro Duarte Guimarães destaca que essa democratização das modalidades reflete o desejo da população por práticas esportivas que combinem saúde, lazer e integração social. Outras atividades, como stand up paddle e crossminton, também começam a atrair atenção, principalmente entre pessoas que procuram opções fora do convencional.
O papel das redes sociais e do marketing esportivo
A ascensão dos esportes emergentes no Brasil está fortemente ligada à presença digital. Plataformas como Instagram, TikTok e YouTube ajudaram a popularizar essas modalidades, com influenciadores e atletas mostrando treinos, competições e estilos de vida relacionados ao esporte. Essa visibilidade atrai patrocinadores, abre espaço para eventos e fortalece comunidades em torno de cada prática.
De acordo com Pedro Duarte Guimarães, o marketing esportivo se adaptou rapidamente, utilizando narrativas inspiradoras e imagens de alta performance para conectar marcas e consumidores. Essa estratégia, aliada ao dinamismo dos novos esportes, contribui para seu enraizamento na cultura esportiva do país.
Conclusão
Os esportes emergentes no Brasil representam mais do que uma tendência passageira: são reflexos de mudanças profundas nos hábitos, valores e aspirações da população. Modalidades como beach tennis, skate olímpico, surfe e futevôlei mostram como o esporte pode se reinventar e conquistar novos públicos. Conforme aponta Pedro Duarte Guimarães, esse movimento continuará nos próximos anos, impulsionado por inovação, inclusão e paixão pelo esporte.
Autor: Sergey Sokolov