A chegada da regulação do Banco Central ao mercado de criptoativos transforma profundamente a experiência de quem investe como pessoa física. Esse movimento, acompanhado de perto por especialistas como Paulo de Matos Junior, cria um ambiente mais seguro, previsível e eficiente, reduzindo riscos históricos que afastavam muitos investidores iniciantes ou experientes. A partir de 2026, a relação entre o público e as empresas do setor passa a ocorrer sob regras rígidas de transparência e responsabilidade, o que fortalece a confiança e amplia as oportunidades.
Mais segurança na escolha das empresas
Com a obrigatoriedade de autorização formal para que as empresas atuem como Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais (PSAVs), o investidor passa a ter mais clareza sobre quais plataformas são legítimas e fiscalizadas pelo Banco Central. Isso elimina boa parte da insegurança que antes existia em um mercado repleto de operações informais.
Redução de golpes e práticas irregulares
Fraudes, promessas irreais de rendimento e projetos sem lastro foram alguns dos grandes problemas enfrentados por pessoas físicas ao longo dos últimos anos. Com a regulação, mecanismos de prevenção a ilícitos passam a ser obrigatórios, incluindo KYC, monitoramento de transações e auditorias periódicas. De acordo com Paulo de Matos Junior, essas medidas aumentam a proteção do usuário final e afastam operadores oportunistas que se aproveitavam da falta de supervisão.

Maior transparência nas operações
As empresas reguladas serão obrigadas a manter registros detalhados das movimentações, oferecer relatórios claros e comunicar práticas de risco de forma acessível ao consumidor. Isso melhora a compreensão do investidor sobre o funcionamento do mercado e dos produtos que está utilizando. Conforme destaca Paulo de Matos Junior, esse nível de transparência reduz assimetrias de informação e permite que até investidores iniciantes tenham mais controle sobre suas operações.
Integração com produtos financeiros tradicionais
Outro impacto importante está na aproximação entre o sistema financeiro tradicional e o universo cripto. A equiparação das PSAVs a instituições reguladas permite o surgimento de novos produtos, como soluções de custódia profissional, tokens vinculados a ativos reais e ferramentas de pagamento mais eficientes. Para o investidor comum, isso significa mais opções, mais segurança e uma experiência muito mais próxima da encontrada em bancos e fintechs.
Ambiente mais confiável para investimentos de longo prazo
A previsibilidade regulatória dá ao investidor pessoa física a possibilidade de planejar suas estratégias com mais tranquilidade. Com a redução de riscos sistêmicos e o fortalecimento da governança das empresas, torna-se mais viável manter posições de longo prazo, explorar novas tecnologias e diversificar a carteira com maior segurança. Para Paulo de Matos Junior, o marco regulatório inaugura um ciclo de amadurecimento que favorece tanto quem está começando quanto quem já investe há anos.
Autor: Sergey Sokolov