Erros comuns ao empreender minam margens, travam crescimento e consomem energia estratégica que deveria estar voltada ao cliente. Conforme explica o empresário Elias Assum Sabbag Junior, a prevenção começa antes da primeira venda, com hipóteses claras, métricas simples e disciplina de execução. Em vez de apostar no improviso, líderes constroem rotinas enxutas para validar problema, solução e preço, evitando investimentos que só ganham escala no papel.
Este guia apresenta caminhos práticos para reduzir riscos e transformar aprendizados em vantagem competitiva, sem jargões e com foco em decisões aplicáveis já na próxima semana.
Erros comuns ao empreender: Decisões sem dados e validação fraca
A primeira armadilha é confundir entusiasmo com evidência. De acordo com Elias Assum Sabbag Junior, ideias não validam mercados; somente dados o fazem. Em negócios nascentes, o teste simples vale mais do que o plano perfeito: entrevistas com clientes, landing pages de pré-cadastro e pilotos pagos revelam real intenção de compra. Sem essa etapa, empreendedores insistem em features pouco usadas, acumulam estoque desnecessário e atrasam o ajuste de rota.

Outro erro recorrente é ignorar o custo de oportunidade do próprio time. Horas investidas em funcionalidades de baixa relevância retiram foco de entregas que destravam receita, como onboarding e suporte inicial. Validar não é ouvir apenas elogios: é medir comportamento. Se o usuário não paga, não volta ou não indica, há uma mensagem objetiva a ser lida. Benchmarks ajudam, mas não substituem o contato direto com o público-alvo.
Gestão de caixa e preços mal estruturados
Empresas quebram por falta de caixa, não por ausência de planilhas. Como alude Elias Assum Sabbag Junior, todo negócio precisa de visão diária de entradas e saídas, com projeções realistas de 13 semanas. O controle deve separar custos fixos, variáveis e não recorrentes, além de reservas para impostos e inadimplência. Sem essa clareza, o empreendedor confunde faturamento com liquidez e celebra vendas que não viram recebimento.
Precificação também é fonte de tropeços. Muitos ajustam valores pelo que o concorrente cobra, não pelo valor entregue e pelo esforço para servir. Modelos por assinatura, pacotes e combos ajudam a capturar diferentes disposições a pagar, equilibrando CAC, LTV e churn. Descontos devem ser excepcionais e ancorados em metas: volume, contrato de prazo maior ou pagamento antecipado. O preço comunica posicionamento; baixar sem regra corrói percepção e cria dependência.
Pessoas, processos e foco no cliente
Empreender é trabalho de gente. Assim como destaca Elias Assum Sabbag Junior, equipes pequenas exigem papéis claros, rituais curtos e responsabilidade compartilhada pelo resultado. Reuniões objetivas, com pauta, dono e prazo, evitam a paralisia da agenda cheia. Métricas de qualidade e produtividade, combinadas com feedbacks frequentes, reduzem atritos e sustentam evolução contínua. Contratar pelo alinhamento de valores e pela capacidade de aprender costuma ser mais efetivo do que buscar currículos perfeitos.
Ademais, processos não engessam; organizam. Playbooks de vendas, atendimento e pós-venda aceleram o treinamento e diminuem a variação de entrega. Mapear a jornada do cliente revela gargalos simples de resolver: mensagens confusas, prazos pouco previsíveis, fricções no pagamento. Em mercados competitivos, a diferenciação nasce da consistência. Se cada interação reforça a promessa de valor, a confiança cresce e o boca a boca acontece. Em vez de perseguir atalhos, o foco é servir bem, sempre com o mesmo padrão.
Erros comuns ao empreender que você pode evitar hoje
Por fim, erros comuns ao empreender são efeitos de escolhas pouco conscientes. Quando a liderança valida hipóteses com dados, protege o caixa, precifica com método e organiza pessoas e processos, os tropeços perdem força. A execução fica mais previsível, o aprendizado acelera e a marca sustenta promessas sem improviso. Para Elias Assum Sabbag Junior, ao priorizar o cliente e simplificar a gestão, a empresa cria resiliência para atravessar ciclos e competir com autoridade.
Autor: Sergey Sokolov