Conforme explica o entendedor do assunto Fernando Trabach Filho, o orçamento participativo é uma ferramenta de gestão democrática que permite à sociedade civil influenciar diretamente na definição de prioridades para o uso dos recursos públicos. Ao incluir a população no planejamento orçamentário, o poder público garante maior transparência, legitimidade e alinhamento com as reais necessidades da comunidade. Essa prática fortalece a cidadania e contribui para decisões mais justas e eficazes na aplicação do dinheiro público.
Você sabia que pode ajudar a decidir onde o dinheiro público deve ser investido? Descubra agora como o orçamento participativo transforma cidadãos em protagonistas da gestão pública e veja como sua voz pode fazer a diferença na construção de uma cidade mais justa e transparente!
Como funciona o orçamento participativo na prática?
O orçamento participativo começa com a organização de encontros públicos, nos quais moradores, lideranças comunitárias e representantes do governo se reúnem para discutir e votar as prioridades de investimento em suas regiões. Essas reuniões podem ser presenciais ou online, e são conduzidas por facilitadores que orientam o processo de forma transparente e acessível a todos.

As sugestões apresentadas pela comunidade são registradas, debatidas e posteriormente analisadas por técnicos da administração pública, que avaliam sua viabilidade jurídica, técnica e financeira. Em seguida, as propostas mais votadas são incorporadas ao projeto de lei orçamentária e, após aprovação legislativa, entram na programação de execução do governo, respeitando os prazos e recursos disponíveis.
Como destaca Fernando Trabach Filho, esse processo fortalece a democracia participativa e cria uma ponte entre o cidadão comum e as esferas decisórias do Estado. Além de garantir que os recursos públicos sejam aplicados onde há maior necessidade, o orçamento participativo contribui para o controle social e a prevenção de desperdícios ou corrupção, estimulando uma gestão mais ética e transparente.
Quais são os benefícios do orçamento participativo para a sociedade?
Segundo o administrador de empresas Fernando Trabach Filho, a principal vantagem do orçamento participativo é a aproximação entre governo e população, o que fortalece o sentimento de pertencimento e confiança nas instituições públicas. Quando os cidadãos percebem que suas opiniões são levadas em conta, há maior engajamento social e senso de responsabilidade coletiva pelas decisões tomadas, favorecendo a construção de políticas públicas mais eficazes.
Além disso, o orçamento participativo contribui para uma gestão mais eficiente e sensível às particularidades de cada localidade. Em vez de decisões centralizadas e distantes da realidade, os investimentos passam a refletir as demandas reais da comunidade — como melhorias em saúde, educação, transporte ou saneamento. Isso gera impactos positivos e diretos na qualidade de vida das pessoas.
Quais são os desafios para implementar o orçamento participativo com sucesso?
Apesar das vantagens, o orçamento participativo enfrenta obstáculos importantes para sua consolidação. Um dos principais desafios é garantir a participação ampla e representativa da população, especialmente de grupos historicamente excluídos dos espaços de decisão, como mulheres, jovens, indígenas e pessoas de baixa renda. A inclusão digital e a divulgação adequada também são essenciais para envolver mais cidadãos.
Outro ponto crítico é a capacidade técnica e institucional dos governos para operacionalizar o processo com transparência, agilidade e compromisso. É necessário estruturar equipes qualificadas, criar canais de comunicação efetivos e garantir que as propostas aprovadas sejam de fato executadas. A falta de continuidade entre gestões também pode comprometer a credibilidade do programa.
Por fim, como enfatiza Fernando Trabach Filho, é importante superar a resistência de setores políticos que enxergam o orçamento participativo como uma ameaça ao seu poder decisório. Para que a iniciativa prospere, é preciso haver vontade política, apoio da sociedade civil organizada e uma cultura administrativa voltada para a escuta e a colaboração com os cidadãos, promovendo decisões mais inclusivas e eficazes.
Autor: Sergey Sokolov